Rinossinusite Crônica
Rinossinusite crônica (RSC) é caracterizada por inflamação da cavidade nasal e seios paranasais por um tempo maior e igual há 12 semanas consecutivas.
Suas principais características são:
- Espessamento mucoso ou opacificação de tecido mole com espessamento e esclerose de paredes ósseas;
- Localização em ordem de maior incidência: seio etmoidal > seio maxilar > seio frontal e esfenoidal
- Não se observa expansão das paredes do seio. Há uma manutenção do volume ou com diminuição do volume devido o espessamento mucoso.
Para melhor avaliação imaginológica a tomografia cone beam é a modalidade de escolha, no qual se pode visualizar o espessamento mucoso ou opacificação de seio sem expansão sem sobreposição, Outros achados tomográficos serão: densidade variável de secreção (depende do conteúdo protéico, aquoso e fúngico) e, ocasionalmente, ocorrência de calcificações.
Um dos diagnósticos diferencial para realizar por exame clínico, história pregressa e, se necessário, por exame complementar histopatológico é a displasia fibrosa, sendo principal diferença entre esta patologia e a rinossinusite é que a primeira apresenta expansão das paredes.
Uma ressalva ao correlacionar com RSC com implante dentário é que pacientes com sinusite recorrente são mais susceptíveis a desenvolverem sinusite após procedimento de levantamento de seio, assim, para diminuir a ocorrência, todas as causas possíveis devem ser removidas antes do aumento do seio.
Nas imagens abaixo, visualizamos alteração do seio maxilar esquerdo nos cortes coronais e sagitais, com as principais características tomográficas: manutenção do arquétipo do seio maxilar, espessamento mucoso e esclerose das paredes com diminuição do volume.



Imagem 1 – Cortes coronais e sagitais – A marcação com estrela preta indica o espessamento / esclerose da parede do seio maxilar.
Dose de Sabedoria por: Dra Ana Luiza Riul, Dr. Luis Fernando Jardim e Dra. Patrícia Jardim
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